top of page

Síndrome do ombro congelado – Sinais e Sintomas

  • clinicawalkiriabru
  • 19 de jun.
  • 4 min de leitura
síndrome do ombro congelado

A síndrome do ombro congelado, nome popular da capsulite adesiva, é uma inflamação na membrana sinovial que recobre o ombro. Os principais sintomas são dificuldade de movimentar o ombro e dor, especialmente nos movimentos em que é preciso girar os ombros.


Para falar um pouco mais sobre a síndrome do ombro congelado, hoje vamos entrevistar a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, especialista em Dor Crônica, Saúde Postural e Pilates.


Capsulite adesiva afeta movimentos de rotação dos ombros


Primeiramente, para entender a capsulite adesiva é importante conhecer melhor a anatomia do ombro. O ombro é a articulação que liga o braço ao tronco, sendo uma das articulações com maior mobilidade do corpo humano. Isso porque os ombros se movem em todas as direções.


“Dentre todas as estruturas que formam os ombros, existe a membrana sinovial, uma cápsula fina e flexível, que ajuda na estabilização e na proteção da articulação. Dentro dessa cápsula existe o líquido sinovial, que atua na lubrificação do ombro. De um modo mais didático, é como se fosse um óleo que ajuda a prevenir o desgaste e facilita os movimentos da articulação”, explica Walkíria.


“O ombro congelado é o resultado da inflamação e do enrijecimento da membrana sinovial. Como resultado, o paciente começa a sentir dificuldades nos movimentos de rotação dos ombros, bem como sente bastante dor na região. Em geral, a dor costuma ser consequência de um atrito maior nos espaços articulares, preenchidos pelo líquido sinovial”, complementa a especialista.


Ombro congelado reduz amplitude de movimento


Segundo Walkíria, a síndrome do ombro congelado leva à diminuição da amplitude de movimento dos ombros, especialmente nos movimentos de rotação externa e interna dos ombros.


“A dor pode ser importante em movimentos como colocar a camisa para dentro da calça na parte de trás, colocar um sutiã ou ainda passar o cinto na parte posterior das costas. De fato, todos os movimentos que exigem a rotação dos ombros ficam mais difíceis e doloridos”.


Adicionalmente, surgem aderências no ombro, sendo esse o efeito de uma reação natural do corpo, para tentar recuperar os danos e as lesões do processo inflamatório. Por isso, o termo “adesiva”, pois essas aderências dificultam os movimentos, dando a sensação de congelamento do ombro”.


Na fase mais avançada da capsulite adesiva, é possível observar, durante a marcha do paciente, uma perda no balanço natural do braço.


Fatores de risco – Veja quais são

 

Na maioria dos casos, a síndrome do ombro congelado é de origem idiopática, ou seja, não é possível determinar a causa. Contudo, existem alguns fatores de risco bem estalecidos, como:


·       Diabetes

·       Traumas

·       Cirurgias prévias no ombro

·       Idade acima dos 40 anos

·       Atinge mais mulheres que homens, especialmente após os 40 anos de idade

·       Hipotireoidismo.


Como funciona o tratamento para a síndrome do ombro congelado


Atualmente, um dos tratamentos que apresentam bons resultados para a capsulite adesiva é a infiltração com ácido hialurônico. Entre os principais benefícios estão a melhora da lubrificação, o que reduz o atrito entre as estruturas dos ombros; diminuição da inflamação; estimulação da produção natural do ácido hialurônico; redução da dor e melhora da função articular.


De acordo com Walkíria, o uso do ácido hialurônico é importante, especialmente para iniciar mais rápido a reabilitação por meio da fisioterapia. Além disso, pode ser uma importante alternativa para os pacientes que não podem usar corticoides ou outras classes de anti-inflamatórios.  


Fisioterapia para tratar a síndrome do ombro congelado


“Inicialmente, devido à presença da dor e da redução da mobilidade, precisamos tratar a dor e reduzir a inflamação. Além do uso do ácido hialurônico ou de outras terapias medicamentosas, podemos usar recursos da fisioterapia, como ultrassom, laser, termoterapia, voltados para tirar o paciente dessa fase aguda”, comenta Walkíria.


“Quando alcançamos uma melhora importante da dor e da inflamação, podemos iniciar a reabilitação. O foco é devolver ao paciente a mobilidade articular, com alongamentos e exercícios focados nos movimentos dos ombros. Nessa fase, também podemos usar liberação miofascial, bem como exercícios ativos e orientados pelo fisioterapeuta”, adiciona a especialista.


“Na medida em que temos uma melhora da mobilidade, precisamos restabelecer a força e a função completa dos ombros. Para isso, podemos usar treinos de força focados na musculatura que estabiliza os ombros, além de alongamentos globais e correção da postura”, complementa a fisioterapeuta.


“Por fim, é importante esclarecer que a recuperação da síndrome do ombro congelado pode durar meses. Sendo assim, a parceria entre o paciente e o fisioterapeuta é crucial para atingir bons resultados. Após a alta, o paciente deve manter a região dos ombros fortalecida e praticar alongamentos frequentes. Isso pode ajudar a prevenir novas crises”, finaliza Walkíria.


A Clínica Walkíria Brunetti – Fisioterapia e Pilates está localizada no Campo Belo, zona sul da cidade de São Paulo.

 

Ligue ou mande uma mensagem para o nosso WhatsApp para mais informações:

 

Tel (11) 5041 – 7140

WhatsApp (11) 99121 - 9670

 

Siga nosso Instagram

 

Encontre-nos do Google Maps – Veja como chegar

 

Matéria produzida pela jornalista

Leda Maria Sangiorgio

MTB 30.714

É expressamente proibida a cópia parcial ou total do material, sob pena da Lei de Direitos Autorais, número 10.695.  

 

Comments


Posts em Destaque
Posts Recentes
bottom of page