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Síndrome do Piriforme é uma das causas da dor ciática – Tire suas dúvidas

  • clinicawalkiriabru
  • há 1 dia
  • 4 min de leitura
síndrome do piriforme

A síndrome do piriforme, um pequeno músculo localizado na região profunda do glúteo, é uma condição muito comum, especialmente em pessoas sedentárias ou que passam muito tempo sentadas. Além disso, a dor causa pela condição é muito semelhante a dor ciática, causada por problemas na lombar. Embora parecidas, a dor ciática de origem lombar e a dor causada pela síndrome do piriforme tem origens diferentes.


Para falar um pouco da síndrome do piriforme, hoje vamos contar com a colaboração da fisioterapeuta Walkíria Brunetti, especialista em Dores Crônicas, Saúde Postural, Pilates e Liberação Miofascial. 


O que é síndrome do piriforme?


A síndrome do piriforme ocorre quando o músculo piriforme sofre alterações que o deixam mais tenso, podem gerar inflamação ou ainda espasmos. A partir dessas condições, o piriforme pode comprimir o nervo ciático, causando sintomas semelhantes à dor ciática de origem lombar.


Portanto, enquanto a dor ciática de origem lombar tem como causa hérnias de disco ou processos degenerativos na coluna lombar, a dor ciática na síndrome do piriforme tem origem em alterações nesse músculo.


Conheça melhor o músculo piriforme


Para entender melhor a síndrome do piriforme, é importante conhecer esse pequeno músculo. O seu formato lembra uma pirâmide e ele está localizado atrás do glúteo, conectando a coluna sacral ao fêmur.


O piriforme é responsável por diversas funções, como:


  • Auxílio nos movimentos de caminhada, corrida e mudança de direção;

  • Rotação externa do quadril;

  • Estabilização da articulação do quadril.


Como o nervo ciático passa logo abaixo ou ainda através do piriforme em algumas pessoas, alterações ou tensões nesse músculos podem causar dores intensas, que se irradiam desde a parte final da coluna, quadris, nádegas, pernas e pés.  


Causas da síndrome do piriforme


Há diversas causas que podem levar ao desenvolvimento da síndrome do piriforme. Vamos falar um pouco mais sobre cada uma delas.


1-    Fadiga muscular por excesso de uso

Em geral, a síndrome do piriforme pode surgir em pessoas que realizam movimentos que demandam muito esforço desse músculo. Portanto, pode afetar pessoas que:


  • Praticam corridas de longa distância, de forma muito frequente;·      

  • Pessoas que costumam caminhar muito em subidas;

  • Pessoas que realizam muitos treinos de musculação focados nos membros inferiores.

 

2- Sedentarismo ou longos períodos sentado

Se por um lado movimentos que demandam muito esforço do piriforme podem levar à síndrome, a inatividade física também pode causar alterações nesse músculo. Portanto, o sedentarismo e passar muito tempo sentado também são importantes fatores de risco para desenvolver a condição.


3- Traumas ou quedas sobre a região glútea

A síndrome do piriforme também pode ocorrer após lesões ou traumas na região das nádegas.

 

4. Alterações anatômicas

Como dissemos acima, em algumas pessoas o nervo ciático atravessa o piriforme, facilitando a compressão nervosa.


5. Desequilíbrios musculares

A síndrome do piriforme também afeta pessoas que apresentam fraqueza nos glúteos, quadril ou ainda no CORE, o grupo de músculos que sustentam a coluna. Todas essas condições sobrecarregam o piriforme, podendo resultar na síndrome.


Sintomas da Síndrome do Piriforme


Acima de tudo, vale reforçar que os sintomas da síndrome do piriforme costumam afetar apenas um dos lados do corpo. Entre as manifestações estão:


  • Dor nas nádegas (glúteo), com sensação de queimação ou peso;

  • Dor que se espalha para a parte de trás na coxa;

  • Aumento da dor ao subir escadas, sentar-se ou cruzar as pernas;

  • Alívio da dor ao se movimentar


Como eu sei que tenho a síndrome do piriforme?


Para além de prestar atenção ao sintomas da condição, o ideal é procurar um médico. Em geral, além do exame clínico, o médico pode solicitar alguns exames de imagem para descartar outros problemas, como hérnias de disco, bursites, entre outras condições que podem causar sintomas semelhantes.


Como funciona o tratamento da Síndrome do Piriforme


O principal tratamento da síndrome do piriforme é a fisioterapia. Normalmente, o plano terapêutico envolve várias técnicas da fisioterapia, como o alongamento global, especialmente do músculo piriforme, liberação miofascial, correção da postura e fortalecimento dos glúteos e o do CORE.


Portanto, entre os recursos para tratamento estão:


  • Reeducação Postural Global;

  • Alongamento Cadeias musculares;

  • Liberação miofascial;

  • Exercícios de fortalecimento para o glúteo;

  • Acupuntura;

  • Pilates (que ajuda em vários aspectos, incluindo postura, alongamento e fortalecimento do CORE).


Mudança de hábitos também é importante


Para além da fisioterapia, é importante orientar o paciente sobre hábitos que podem levar a novas crises. Portanto, o ideal é:


  • Praticar uma atividade física regularmente;

  • Evitar ficar sentado por longos períodos;

  • Realizar alongamentos todos os dias;

  • Fortalecimento muscular do CORE e dos músculos dos membros inferiores de forma equilibrada.


Conclusão


A síndrome do piriforme é uma das causas mais comuns de dor na região do glúteo que irradia para as pernas. Sendo assim, entender o que é essa doença e saber reconhecer seus sintomas é crucial para procurar um médico o quanto antes e iniciar o tratamento por meio da fisioterapia.


A Clínica Walkíria Brunetti – Fisioterapia e Pilates está localizada no Campo Belo, zona sul da cidade de São Paulo.

 

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Matéria produzida pela jornalista

Leda Maria Sangiorgio

MTB 30.714

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