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Liberação fascial para lombalgia e dor de cabeça – Como funciona

  • clinicawalkiriabru
  • há 15 minutos
  • 4 min de leitura
liberação fascial

A liberação fascial para lombalgia e dor de cabeça é uma terapia manual, cada vez mais inserida na fisioterapia.

Para falar um pouco mais sobre o uso da liberação fascial em quadros de lombalgia e cefaleias, hoje vamos entrevistar a fisioterapeuta, Walkíria Brunetti, especialista em Dores Crônicas, Saúde Postural, Pilates, RPG e Liberação Miofascial. 


Conheça melhor a fáscia e suas funções

 

Primeiramente, para entender como a liberação fascial funciona, é importante compreender o que é a fáscia. “Trata-se de um tecido conjuntivo fibroso, composto, principalmente, por colágeno e elastina. Existem duas camadas da fáscia: a superficial, que fica logo abaixo da pele; e a profunda, que envolve órgãos, nervos e músculos. Uma das principais funções da fáscia é facilitar o deslizamento dos músculos entre si”, explica Walkíria.

 

De qualquer maneira, a fáscia superficial e a profunda são interligadas, formando uma única estrutura. De um modo mais didático, podemos imaginar a fáscia como uma segunda pele do corpo humano, ou ainda como aquela película que envolve os gomos de uma laranja, todos juntinhos.

 

“Acima de tudo, é importante dizer que a fáscia exerce um papel fundamental na saúde musculoesquelética. Em seu estado preservado, a fáscia se alonga e se move sem restrições. Contudo, quando ocorre um trauma, lesão, inflamação ou um processo de cicatrização, por exemplo, a fáscia fica restrita e não consegue mais cumprir suas funções de forma efetiva”, comenta Walkíria.

 

Sendo assim, alterações nesse tecido podem acarretar diversos problemas, como dores, redução da amplitude de movimento, entre outros. Por esse motivo, a fáscia é alvo de pesquisas e estudos, especialmente nos últimos anos”, comenta Walkíria.

 

Liberação fascial – Como funciona essa terapia

 

“A liberação fascial é uma terapia manual em que o terapeuta usa as mãos, exercendo pressão nos pontos em que os músculos se encontram, para fazer um determinado movimento. Quando há fibrose, o movimento fica desequilibrado, resultando nos sintomas, especialmente na dor e restrição de movimentos. A terapia visa à liberação e à restauração da fáscia ao seu estado natural”, conta Walkíria.

 

Hoje, existem alguns métodos de liberação fascial, como o Rolfing e a Manipulação Fascial de Stecco. 

“A sessão acontece com o paciente em uma maca. Ao longo do tratamento, realizamos toques com pressão específica. O objetivo é abrir espaços entre a fáscia e demais tecidos conjuntivos. Desse moído, conseguimos diminuir a rigidez entre os segmentos corporais. Como resultado, temos uma maior amplitude de movimento, equilíbrio e bem-estar, além de importante redução da dor”, complementa Walkíria.

 

Liberação fascial para lombalgia


A dor lombar (lombalgia) é um problema de saúde pública, já que a taxa de prevalência é muito grande. Trata-se de uma importante causa de incapacidade física que pode levar à perda da autonomia, bem como a afastamentos do trabalho e demais atividades cotidianas.


De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde, a dor crônica na coluna atinge de 4,2% a 14,7% dos adultos no Brasil. Já episódios agudos de lombalgia (pelo menos uma crise por ano) afetam metade da população adulta.

A boa notícia é que um estudo recente apontou que a liberação fascial para lombalgia é eficaz. Segundo os dados, uma única sessão de liberação fascial foi capaz de reduzir a intensidade da dor, melhorar a amplitude de movimento e reduzir o nível de incapacidade funcional.  


Liberação fascial para cefaleias


Para além de doenças que afetam o sistema musculoesquelético, a liberação fascial também pode trazer benefícios para outras patologias. Uma meta-análise apontou que a liberação fascial reduz significativamente a dor e a incapacidade, especialmente ligadas à cefaleia tensional e cervicogênica.


Pessoas com disfunção temporomandibular também podem se beneficiar da liberação fascial

Outro benefício da liberação fascial é para os pacientes com a chamada DTM (Disfunção Temporomandibular). Segundo um estudo, a liberação fascial traz melhorias significativas na tolerância à dor, tônus ​​muscular, rigidez e elasticidade. O estudo apontou melhora na dor orofacial, bem como contribuiu para a amplitude de movimento na abertura da boca.


Liberação fascial na prática clínica


“Como vimos, a liberação fascial está cada vez mais inserida no tratamento de patologias do sistema musculoesquelético. A indicação da terapia costuma ser feita pelo fisioterapeuta, que pode usar a liberação fascial dentro do plano terapêutico, como um recurso coadjuvante. De qualquer maneira, os resultados têm nos surpreendido”, finaliza Walkíria.


Adicionalmente, muitos médicos ortopedistas, fisiatras e reumatologistas têm orientado os pacientes a passar por sessões de liberação fascial.


Onde encontrar liberação miofascial?


A Clínica Walkíria Brunetti conta com terapeutas que realizam a liberação miofascial. O espaço está localizado no Campo Belo, zona sul da cidade de São Paulo, na rua João Álvaro Soares, 1420.

O espaço conta ainda com outros métodos e serviços, como Pilates, Treinos de Musculação, acupuntura, drenagem linfática, fisioterapia ortopédica, fisioterapia neurológica, inclusive voltada para bebês e crianças.


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Matéria produzida pela jornalista

Leda Maria Sangiorgio

MTB 30.714

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