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Volta às aulas pode gerar quadros de ansiedade nas crianças


A volta às aulas é uma fase de adaptação, até mesmo para as crianças que já frequentam a escola. É um período em que é preciso se acostumar novamente à rotina, assim como aos novos amigos, professora e série escolar. Depois de meses de descanso e horários mais flexíveis para dormir e acordar, é possível que nas primeiras semanas a criança tenha mais dificuldade para se adaptar, o que é normal e esperado.

Segundo a psicóloga Cristiana Teixeira, da Clínica Walkiria Brunetti, a primeira semana de aula é muito importante para situar a criança no ambiente escolar. “É o momento em que ela vai retomar os vínculos com os colegas, conhecer novos amigos e construir uma relação com a nova professora, ou ainda com a nova escola para aqueles que estão mudando de instituição”.

Por isso, os pais precisam entender que nesse primeiro mês o comportamento da criança ainda pode precisar de alguns ajustes até que se adapte totalmente à rotina. “Mas, é possível usar algumas estratégias para contribuir nesse processo, como adequar os horários antes das aulas começarem, pedir ajuda da criança para arrumar os materiais e organizar um cantinho do estudo em casa. Envolver os pequenos nessas atividades pode motivá-los para a volta às aulas”, diz Cristiana.

Comportamentos inesperados

Como vimos, voltar para a escola é um processo de adaptação que pode levar certo tempo. Entretanto, segundo a psicóloga, é muito importante que os pais fiquem atentos aos comportamentos fora do comum que podem surgir nessa fase, como:

  • Ansiedade (agitação, euforia, alteração do sono e apetite)

  • Medos (medos excessivos, comportamen

tos de evitação, pesadelos)

  • Pesadelos

  • Apatia

  • Irritabilidade

  • Choro excessivo

  • Dor de cabeça, barriga

  • Febre sem causa aparente

“Caso os pais notem esses sintomas, o ideal é conversar com a escola e com a criança para entender o que está acontecendo. Mudar de escola, de professora ou até de série, pode acarretar em manifestações psicológicas e físicas. Os pais também podem procurar um psicólogo ou psicopedagogo para orientação”, comenta Cristiana.

“O importante é se lembrar que cada criança tem o seu tempo. Os pais não devem comparar seus filhos com outras crianças, afinal, cada um lida com os desafios de uma maneira”, finaliza a especialista.

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