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Para que serve a bandagem elástica – O que você precisa saber

  • clinicawalkiriabru
  • 3 de out.
  • 4 min de leitura
para que serve a bandagem elástica

A bandagem elástica, também chamada de “Kinesio taping”, é um recurso muito utilizado na fisioterapia, na medicina esportiva e na reabilitação. Hoje, as indicações de uso da bandagem elástica são variadas.

 

Para entender melhor para que serve a bandagem elástica, vamos entrevistar a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, especialista em Dores Crônicas, Saúde Postural, Pilates e RPG.

 

Bandagem elástica teve origem no Japão

 

Primeiramente, é importante conhecer um pouco melhor a origem da bandagem elástica.  A técnica foi criada na década de 1970, no Japão pelo quiropraxista japonês Dr. Kenzo Kase. Ele buscava uma maneira de promover suporte muscular e articular, mas sem limitar os movimentos naturais do corpo.

 

Portanto, a partir dessa necessidade, ele desenvolveu a bandagem elástica para imitar a elasticidade da pele humana. Contudo, o uso se tornou mais popular mundialmente a partir dos anos 2000, especialmente depois da Olimpíada de Pequim (2008), quando muitos atletas foram vistos utilizando as fitas coloridas. Aliás, até hoje durante os eventos olímpicos é possível ver atletas usando a as fitas.

 

Para que serve a bandagem elástica

 

Atualmente, a bandagem elástica é indicada para usamos para tratar dores musculares, articulares e inflamações, como tendinites e bursites. Adicionalmente, a técnica pode ajudar pacientes com alterações no sistema nervoso central, como a paralisia cerebral. Também podemos usar a Kinesio tape para corrigir posturas. Um dos usos mais importantes da bandagem elástica é na redução de inchaço”, explica Walkíria.

 

Como a bandagem elástica funciona?

 

“Em primeiro lugar, é importante esclarecer que a bandagem elástica é composta por um fio elástico coberto por fibras de algodão. Sendo assim, não há látex em sua composição. Desse modo, a fita é hipoalergênica. A fita é resistente a água e, com isso, sua duração é maior após a aplicação. Em média, o paciente pode ficar com a bandagem elástica de 3 a 7 dias”, comenta a fisioterapeuta.

 

Outra característica importante da bandagem elástica é que após aplicada, não interfere nos movimentos.

 

“Depois que aplicamos, a fita é ativada pela temperatura do corpo. A bandagem elástica adere na pele e levanta os tecidos subcutâneos. A partir disso, há melhora na circulação sanguínea e de outros fluídos corporais. Com isso, o organismo consegue eliminar as toxinas do processo inflamatório e melhorar a dor”, ressalta Walkíria.  

 

 Outro efeito importante da bandagem elástica é que sua elasticidade pode inibir ou ativar um músculo ou grupo muscular. Portanto, essa ação é essencial para restabelecer o equilíbrio de uma articulação, por exemplo.

 

Bandagem elástica pode substituir imobilizações?

 

Além dos usos citados acima, a bandagem elástica também pode ser uma alternativa às imobilizações tradicionais. “Em geral, colocamos as fitas sem restringir o movimento dos tendões e dos tecidos conjuntivos. Sendo assim, quando a pessoa se movimenta, a faixa deixa que a pele e os tendões se movam, sem prejudicar a circulação sanguínea”, aponta Walkíria.

 

Gerenciamento da dor com bandagem elástica – Como funciona

 

Acima de tudo, uma das indicações mais tradicionais da bandagem elástica é para gerenciamento e alívio da dor. De acordo com Walkíria, quando a fita é aplicada, ela estica e levanta a pele. A partir desse mecanismo, há redução da pressão nos receptores de dor, que se localizam abaixo da camada externa da pele.

 

“Além disso, a bandagem elástica também estimula as terminações nervosas da pele que competem entre si. A partir disto, estímulos responsáveis pela sensação de dor são bloqueados”, comenta a especialista.

 

Ademais, a bandagem elástica também reduz o inchaço. Isso acontece, pois, ao levantar a pele, a fita causa uma pressão negativa embaixo da área em que foi aplicada. Como resultado, há melhora na drenagem da linfa, o que leva à redução do inchaço.  

 

Bandagem elástica tem contraindicações – Saiba quais são

 

Apesar dos benefícios, a bandagem elástica não pode ser usada para todos os pacientes. Em geral as contraindicações são as seguintes:

 

·       Para pacientes em tratamento para câncer;

·       Sobre celulites;

·       Infecções de pele;

·       Feridas abertas;

·       Trombose venosa ativa;

·       Insuficiência cardíaca congestiva;

·       Pele fraca ou em processo de cicatrização;

·       Em pacientes asmáticos, a bandagem não pode impedir a expansão torácica;

·       Gestantes no primeiro trimestre;

 

Além dessas contraindicações, sempre que houver dúvidas sobre o uso da bandagem, é importante consultar o médico que acompanha o paciente.

 

 

Paralisia cerebral – Entenda como a Kinesio tape funciona

 

Ao longo dos anos, a bandagem elástica se mostrou útil no tratamento de várias condições de saúde, como a sialorreia. Essa condição causa excesso de saliva na boca, sendo comum em pessoas com paralisia cerebral, Parkinson ou com danos no sistema nervoso central. A técnica também melhora a resposta proprioceptiva, a aptidão física, a função motora grossa e as atividades da vida diária nas crianças com paralisia cerebral.

 

Onde encontrar o tratamento com a bandagem elástica em São Paulo

 

A Clínica Walkíria Brunetti oferece o tratamento com a bandagem elástica. A Clínica está localizada no Campo Belo, zona sul da cidade de São Paulo.

 

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Matéria produzida pela jornalista

Leda Maria Sangiorgio

MTB 30.714

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