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O que é rizartrose? Conheça a osteoartrite que afeta o polegar

A rizartrose (osteoartrite na região do polegar) afeta de10 a 30% das pessoas com mais de 50 anos e é uma das principais causas de incapacidade no mundo





Provavelmente você já ouviu falar da osteoartrite nos joelhos, a forma mais comum da degeneração das articulações do corpo humano. Contudo, esse desgaste pode afetar qualquer articulação, inclusive àquela que permite que façamos diversos movimentos com o polegar, o famoso dedão. O nome dessa estrutura é trapeziometacarpiana.


A articulação trapeziometacarpiana é responsável por diversos movimentos do dia a dia, como segurar uma caneta, um hachi, escovar os dentes, os cabelos, abrir uma porta. Ou seja, é uma articulação essencial para as atividades da vida diária.


Segundo Walkíria Brunetti, fisioterapeuta especializada em Saúde Postural e Dores Crônicas, a osteoartrite trapeziometacarpiana causa danos na cartilagem dessa articulação e nos tecidos ligados a ela.


“Essa articulação permite movimentos diversos, como girar o polegar 360 graus, levantá-lo, abaixá-lo, sendo todos essenciais para as atividades do dia a dia. A rizartrose, portanto, pode causar incapacidade progressiva nesses movimentos e resultar em perda da qualidade de vida e até mesmo em aposentadoria precoce.


Vale ressaltar que a rizartrose é quatro vezes mais prevalente nas mulheres do que nos homens, especialmente naquelas que já entraram na menopausa.


Dor pode ser incapacitante


Os principais sintomas da rizartrose é dor, inchaço e força reduzida na região do polegar.


Hábitos modernos aumentam prevalência


Apesar de a idade ser o principal fator de risco para a rizartrose, a doença também está relacionada ao estilo de vida atual.


“O uso excessivo do celular exige muito dessa articulação e isso aumenta o desgaste da cartilagem e dos tecidos ao redor. Alguns estudos norte-americanos indicam que a prevalência pode chegar em até 40% da população em geral, após os 50 anos”, alerta Walkíria.


Fisioterapia ajuda na dor e na preservação da função


Walkíria aponta que é importante ficar atento aos sinais e sintomas da rizartrose. “O diagnóstico e o tratamento precoces podem retardar a evolução da doença. O tratamento conservador é muito importante e pode ser feito com recursos da fisioterapia e de medicamentos para melhorar a inflamação e a dor”.


“Normalmente, o paciente chega com dor. Os primeiros recursos que podem ser usados para melhorar a dor são a eletroterapia, o calor suave, ultrassom e laser. Gradativamente, iniciamos exercícios para deixar a articulação mais estável, como alongamento e fortalecimento muscular”, explica a especialista.


“Na fase mais aguda, pode ser recomendado o uso de órtese para posicionar a articulação de modo a não a sobrecarregar, ou seja, para manter a articulação em repouso até que a dor melhore”, diz Walkíria.


Prevenção


Embora o envelhecimento natural seja o principal fator de risco da rizartrose, é possível adotar alguns hábitos para prevenir a rizoartrose.


  • Reduza o tempo gasto em celulares e tablets

  • Troque as mensagens de texto pelas mensagens de voz

  • A digitação em computadores também pode sobrecarregar a articulação. Portanto, controle o tempo de uso e realize alongamentos nas mãos ao longo do dia

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