Pilates pode ser aliado ao tratamento da depressão

O mês de setembro é marcado por uma campanha de grande importância contra a depressão e que tem como principal objetivo a prevenção contra o suicídio. Chamada de “Setembro Amarelo”, é uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), inspirada em uma ação internacional que difunde medidas para o melhor acolhimento de pessoas com a doença.

Por ser de grande complexidade e com comprometimento da qualidade de vida geral, a depressão necessita de acompanhamento multidisciplinar, contemplando especialistas que possam integrar diferentes práticas para contemplar o individuo como um todo (mente e corpo). Desta forma, a partir do profissional de base, psiquiatra ou psicólogo, podem ser somadas terapias que ajudem a conter sintomas como cansaço, apatia, disfunção do sono, fraqueza, imobilidade e dores crônicas comuns a este perfil de paciente.

Neste contexto, a atividade física tem sido reconhecida por importantes benefícios gerados a partir da liberação de endorfinas, que por si só já atuam na melhora do humor, da ansiedade e do stress, além do ganho em disposição física que se mantém com a ativação do sistema imunológico.

Entre as diferentes modalidades de atividades físicas que podem ser benéficas às pessoas com depressão, o Pilates tem se destacado por atuar interligando corpo e mente para o aprimoramento das condições neurofisiológicas e o reequilíbrio das cadeias musculares, da respiração, da postura e da estabilidade corporal.

É também uma prática que ao trabalhar a consciência corporal favorece os sistemas de conexão do paciente para um melhor autoconhecimento.

Podendo ser realizado no solo ou com aparelhos, seus resultados já podem ser percebidos com um mês de atividades (semanais), entre eles o ganho em força, disposição, concentração, relaxamento e autoestima, que também são elencados a mudanças estéticas e funcionais.