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Por dentro da reabilitação física em crianças


Existem diversas doenças que podem afetar as atividades funcionais de crianças, como por exemplo paralisia cerebral ou outras disfunções neurológicas, além de lesões medulares. São ocorrências que necessitam de apoio multidisciplinar para promover o atendimento integral da criança em uma fase em que ela ainda está em pleno desenvolvimento.

Neste contexto, as terapias de reabilitação física se apresentam como essenciais para proporcionar à criança capacitações para a execução de atividades fundamentais como apoiar o tronco, sentar, levantar, andar, segurar objetos, comer, entre outras.

A partir do diagnóstico e conduta médica e do perfil do paciente alinhado por pais e cuidadores, o fisioterapeuta irá escolher os métodos que melhor se adequam para a melhor adesão e resposta da criança, em diferentes etapas de seu tratamento.

“Diferentemente do adulto, as terapias adotadas em criança devem considerar aspectos de estruturas ainda em formação, bem como os aspectos emocionais para que ela possa aderir plenamente às modalidades adequadas ao seu biotipo e necessidades.”, relata a fisioterapeuta com ampla experiência no tratamento com crianças, Walkiria Brunetti..

A especialista contextualiza a importância do conhecimento do fisioterapeuta sobre técnicas direcionadas especificamente para pacientes neurológicos, tais como o Método Bobath, a Integração Sensorial e o Kinesio Taping.

Especialmente adequado para o tratamento de bebês e crianças, o Método Bobath compreende um processo neuroevolutivo, seguindo etapas do desenvolvimento neuropsicomotor do bebê, inibindo os padrões patológicos e estimulando os normais, ajudando o profissional a identificar quais atividades deve ou não promover.

“É importante ressaltar que é a participação dos pais e familiares é fundamental, pois o posicionamento e o manuseio correto na rotina diária da criança é que irão direcionar de forma mais rápida e efetiva a evolução do tratamento e o desenvolvimento sensório motor da criança”, destaca a fisioterapeuta.

A especialista explica que é um tratamento longo, contínuo, que necessita de persistência de todos os envolvidos, mas que apresenta resultados importantes para a melhora da autonomia da criança e por isso vale todo o investimento.

“Quanto antes forem iniciadas as sessões, se possível nos primeiros meses de vida quando os padrões anormais de movimento ainda não estão instalados, melhores serão as respostas, que poderão ser conferidas no ganho de habilidades pela criança e mais independência em seus afazeres,” conclui Walkiria.

Para mais informações sobre tratamentos de reabilitação neurológico infantil, acesse aqui:

Obs: As informações contidas neste texto não substitui a consulta pessoal a um especialista

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